sexta-feira, 19 de abril de 2013

DERBY E RECEITAS-BENFICA-SPORTING


Benfica-Sporting pode gerar receitas de 14,5 milhões de euros

Estudo realizado pelo Instituto Português de Administração de Marketing

O embate entre Benfica e Sporting da 26ª jornada da Liga, marcado para o próximo domingo para o Estádio da Luz, poderá ter um impacto de 14,5 milhões de euros na economia portuguesa, segundo um estudo publicado pelo Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM).

O estudo começa por destacar as receitas diretas do derby, estimadas em 2,3 milhões de euros,com a perspetiva de uma lotação esgotada do Estádio da Luz (65 mil espetadores) e uma audiência televisiva entre os 3,5 e os 4 milhões de espetadores. Neste capítulo estão ainda incluídas as receitas de publicidade e ações promocionais no estádio e o número de pessoas envolvidas em acções de segurança, hospitalidade e restauração. Um jogo desta dimensão envolve a contratação de empresas de segurança privada, além da Polícia de Segurança Pública, num total aproximado de mil elementos.

Mas a maior fatia destas receitas, cerca de 12,2 milhões de euros, estão nas receitas indiretas, com um crescimento significativo nas receitas de publicidade nos canais de televisão, rádios, jornais e páginas na internet. Um jogo desta magnitude também costuma proporcionar algumas dezenas de adesões de assinaturas «Sport Tv» na véspera do jogo. Os jornais desportivos registam um acréscimo de vendas durante a semana e no dia do jogo e as apostas online, que têm registado um crescimento acentuado nos últimos anos, também registam números fora do comum.

A estas receitas juntam-se ainda um aumento das receitas de merchandising e outras geradas pela deslocação de adeptos, com particular destaque para os cerca de duzentos autocarros provenientes das Casas do Benfica. A completar este «bolo» de receitas está ainda o aumento «elevadíssimo» do consumo, tanto em casa, como na restauração, de bens como cerveja, aperitivos e pizzas.

Tudo somado, serão cerca de 14,5 milhões de euros que entram na debilitada economia portuguesa. Segundo os estudos, os beneficiados com estas receitas serão os clubes, a Liga Portuguesa de Futebol, agências de publicidade, agências de meios, empresas de catering, transportes, hotelaria, cafés, restaurantes, segurança, limpeza, Polícia de Segurança Pública, empresas de apostas, jornais, canais de televisão, rádio, gasolineiras, concessionários de auto-estradas, marcas desportivas, cervejeiras, hipermercados, entregas de comida ao domicílio, tabaqueiras, entre muitos outros.

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